
Imagine uma heroína anoréxica de 20 e poucos anos, tatuada, cheia de piercings, cabelos negros e curtos, bissexual, antissocial, sob custódia do Estado e declarada oficialmente incapaz.
ou
Imagine uma heroína sagaz, memória invejável, 'A' hacker, vingativa obstinada, expert em boxe e altamente resistente a dor.
Está é Lisbeth Salander, a heroína de Stieg Larsson e sua trilogia magnífica de livros, a Millennium, que ao redor do mundo já vendeu e cativou milhões de leitores. Stieg entregou a editora sua trilogia em 2004 e morreu apenas alguns dias após, não tendo tempo para curtir o sucesso que seus livros fariam ao redor do mundo.
Não menos importante que Lisbeth está Mikael Blomkvist, o Super-Blomkvist, um jornalista de 40 anos, cofundador da revista Millennium e que divide o posto de protagonista da história com Lisbeth, ambos formando uma dupla imbátivel para desvendar mistérios, assassinatos, tramas sexuais e de abusos contra as mulheres.
Ao ganhar o primeiro "Os Homens que não amavam as mulheres" de amigo secreto no fim do ano passado, foi impossível não devorar cada página, de uma narrativa divertida e crítica. A espera angustiante pelo segundo livro foi suprida há alguns meses quando foi lançado "A Menina que brincava com fogo", novamente, devorei mais de 600 paginas em questão de dias.
É uma delícia quando você quer saber o final mas não quer que o livro acabe, ainda mais porque ainda não existe a última parte da trilogia traduzida para o português, nem inglês, nem alemão, o que só deve ocorrer no final deste ano.
"Os homens que não amavam as mulheres" já virou filme, mas por enquanto somente em sueco, seria delicioso poder ver o mistério da morte de Harriet Vanger ser esmiuçado pela nossa hacker e nosso jornalista favoritos, mas não existem ainda versões para download e muito menos previsão para exibição nos cinemais nacionais
Se a editora Companhia das Letras, responsável pela edição dos livros no Brasil, continuar mantendo os títulos originais dos livros, o último da trilogia será "O castelo de vento que foi pelos ares".
Trilogia Millennium - Stieg Larsson (Editora Companhia das Letras)
1º- "Os homens que não amavam as mulheres"
2º- "A menina que brincava com fogo"
3º- " O castelo de vento que foi pelos ares" (sem previsão para o português)

Cinderela
Princesa Yasmim (
Aladim)
Chapeuzinho Vermelho

Bela Adormecida

Bela (Bela e a Fera)

Branca de Neve
Imagine só se a Branca de Neve vivesse nos dias de hoje? Ela seria mãe de sete crianças e teria um marido/príncipe preguiçoso. A Bela só seria tão linda por causa de cirurgias plásticas e Jasmine estaria no meio de uma guerra no momento.
Dina Goldstein, que criou essas imagens, diz ter pensado mais em contos de fadas depois que sua filha pequena começou a se interessar pelas princesas da Disney e porque a artista foi criada em outro país e longe dessa tradição. Ela começou pesquisando os contos que originaram as histórias da Disney, a maioria deles é de autoria dos Irmãos Grimm No entanto, os originais são muito mais sombrios e nem sempre os personagens são felizes para sempre como na versão de Walt Disney.
A série de fotografias chama-se “Fallen Princess”, algo como Princesas Arruinadas, a autora explica
mais sobre o trabalho aqui.